Servidor terá programa subsidiado de habitação

Através de uma parceria entre o governo municipal, através da Companhia de Habitação de Ponta Grossa, o Sindicato dos Servidores e a Caixa Econômica Federal, os servidores públicos municipais poderão adquirir imóveis para fins de moradia própria com até 30% de subsídio, juros de 6% ao ano e financiamento em até 180 meses. Foi lançado ontem (sexta-feira, dia 2), no gabinete do prefeito, o programa “Casa do Servidor”, na presença de diversos secretários municipais, com vigência imediata. “É um momento de alegria, porque vemos a possibilidade de cumprir um dos objetivos do prefeito Pedro Wosgrau, que é permitir o acesso dos funcionários à casa própria”, comemorou o presidente da Prolar, Raul Paulo Neto, para quem o município está aproveitando uma “oportunidade fantástica, oferecida pelo programa de subsídios”. Raul reconheceu que a Caixa Econômica “fez um empenho muito grande para que nos fosse oferecida essa linha de crédito”. O presidente da Prolar ainda apontou que a empresa de habitação vai fazer “esforço para que o maior número de funcionários tenha acesso a esse programa. Vamos realizar o sonho da casa própria para o máximo possível de funcionários”.O gerente geral da Caixa Econômica, Adriano Martins Resende, apontou a data como “muito feliz para a Caixa, que traz uma notícia boa para todos os servidores”. Segundo ele, “quem tem casa tem uma vida mais feliz, e tem mais segurança, até no trabalho. Com isso, produz mais”. Resende também relatou que programas desenvolvidos pela Caixa em parceria com o governo municipal, como o dos agentes de habitação, “estão servindo hoje de modelo para todo o país”. E as parcerias vão continuar, garante, até que “sejam feitas aqui mais casas do que em qualquer outro período da história da cidade”.NECESSIDADEO presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Leovanir Martins, disse que a habitação é, “sem dúvida, uma necessidade básica do cidadão”. Ele apontou ainda que entre os servidores existe ainda “uma quantidade significativa de pessoas que anda não conseguiram comprar a casa própria”. O programa, avalia, “vai resolver parte dos problemas da habitação”. Leovanir ainda disse que embora em muitas ocasiões tenha posições diferentes da administração, “é perfeitamente possível ter convergência, porque o objetivo é sempre propiciar mais bem estar ao servidor”, como no caso dessa parceria.O prefeito Wosgrau Filho, por seu turno, mencionou que em seu primeiro mandato (1989-92), construiu um núcleo habitacional inteiro destinado a servidores. “Nosso objetivo, agora, é atender a muito mais servidores”. O chefe do Executivo também lembrou que a Prolar está adquirindo áreas para abrigar 2 200 terrenos, que serão vendidos como lotes urbanizados ou com moradias prontas. “Mas isso não será agora, porque não queremos e não vamos fazer como administrações anteriores, que fizeram loteamentos sem documentação”. Por causa disso, explicou, até hoje mutuários não conseguem registrar seus imóveis, pendentes pela falta de legalização das áreas. “Só vamos vender quando tudo estiver legalizado e registrado”, garantiu Wosgrau.O prefeito disse ainda que durante a campanha eleitoral, no ano passado, anunciou compromisso de atender funcionários com um programa de habitação popular: “e, para nossa alegria, em oito meses de governo já conseguimos oferecer este programa para o servidor”. A idéia agora, segundo o prefeito, é “fazer chegar essa facilidade a todos os funcionários. Nosso papel é levar esse programa a todos”. Citando o presidente do Sindicato dos Servidores, Wosgrau disse que guardadas as proporções, as missões são semelhantes: “enquanto o papel do Sindicato é fazer o melhor possível para o servidor, para nós é fazer o melhor para o servidor e para toda a comunidade”.Prestigiaram o lançamento do programa o vice-prefeito Rogério Bocchi Serman, a vice-presidente do Sindicato, Kátia Fioravante, a presidente da Fundação Cultura, Elizabeth Schmidt; o presidente da Afepon, Manoel Osório Taques; e os secretários Edílson Baggio (Assistência Social), Liliana Tavarnaro (Indústria e Comércio), Laertes Bianchessi (Agricultura), David Montes (Gabinete), Ângelo Mocelin (Finanças), Carlos Ferreira (Esportes), José Ribamar Krüger (Planejamento) e Olímpio Malucelli Filho (Obras).