Judô: Lauro Azuma destaca experiência adquirida no Mundial Master

A participação de Lauro Azuma no Campeonato Mundial Master de Judô foi uma vitória para o esporte pontagrossense, na avaliação do atleta, que é campeão brasileiro da categoria até 60 quilos e disputou o Mundial em Tours, na França, entre os dias 25 de junho e 2 de julho. Para Azuma, apesar de não ter conquistado uma medalha, o resultado foi muito bom, pois possibilitou uma troca de experiência com atletas europeus, confirmando a tendência da valorização da força em relação à técnica. “No início do ano eu sofri uma ruptura de ligamentos do joelho e fiquei sem treinar por dois meses, prejudicando a preparação. Mas na competição pude sentir que, para alcançar uma posição de destaque no cenário internacional, é fundamental realizar um forte trabalho de reforço muscular.”No Mundial, Lauro contou com o patrocínio das faculdades Cescage, dos colégios Marista Pio XII e Sepam, do Laboratória Hospital Vicentino e da Secretaria Municipal de Esportes e Recreação (SER). “Este apoio é fundamental para a evolução do esporte. Hoje, Ponta Grossa já ocupa uma posição entre os principais centros do judô paranaense, contando com academias em praticamente todos os colégios particulares, reflexo dos Jogos Estudantis Municipais (JEM), sendo que no Marista a academia está aberta para a comunidade, com treinos às terças e quintas-feiras, a partir das 19h30 minutos”, enfatiza o judoca.Campeão nacional master de 2005, Azuma se prepara para o Brasileiro deste ano, que está programado para a cidade paulista de Bauru. Antes, no entanto, estará atuando como técnico da Seleção Pontagrossense nos Jogos da Juventude do Paraná, em Pato Branco, e nos Jogos Abertos do Paraná, em Maringá, onde também tentará repetir o desempenho do ano passado, quando chegou à final da categoria até 60 quilos, ficando com a medalha de prata. “As chances de bom desempenho nos Jogos da Juventude são grandes, principalmente no masculino, que tem um grupo mais homogêneo, enquanto no feminino as maiores chances de vitória estão no peso pesado. Nos Jogos Abertos, as dificuldades aumentam, e nossos atletas ainda carecem de maior vivência, o que somente será possível a partir do intercâmbio, com a participação em competições de âmbito nacional”, encerra Azuma.