Vacinação contra pólio pode ser feita até sábado

Desde a última segunda-feira (21), a Secretaria Municipal de Saúde está realizando a vacinação contra a poliomielite, a fim de antecipar a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, que acontece neste sábado (26). A vacina está disponível em todas as unidades de saúde do município. Segundo a enfermeira Úrsula Kemmelmeier, integrante da coordenação local da campanha, a procura pela gotinha foi pequena até esta quinta-feira. Nesta sexta-feira (25), da mesma forma, a vacina poderá ser encontrada em todas as unidades de saúde, em seus horários normais de funcionamento. No distrito de Itaiacoca, a secretaria de Saúde já aplicou 100 doses da vacina, o que representa uma cobertura de mais de 50% naquela localidade. Em Ponta Grossa, devem tomar a gotinha nesta segunda fase da campanha contra a paralisia infantil cerca de 95% do público alvo, ou seja, 27,5 mil crianças de zero a cinco anos.“Sábado será o último dia da campanha, por isso é importante que os pais já se programem para levar seus filhos aos locais de vacinação”, ressalta Úrsula. A primeira etapa da campanha de vacinação contra a pólio aconteceu em junho, quando foram necessárias duas prorrogações de prazo para que a meta fosse atingida. “É importante que a meta de cobertura seja atingida, caso contrário há risco de reintrodução do vírus Selvagem, transmissor da pólio”, alerta a enfermeira Úrsula.PÓLIOA poliomielite ou paralisia infantil é uma doença infecto-contagiosa viral aguda, caracterizada por um quadro clássico de paralisia flácida de início súbito. O déficit motor instala-se subitamente e a evolução desta manifestação freqüentemente não ultrapassa três dias. Acomete em geral os membros inferiores, de forma assimétrica, tendo como principais características: flacidez muscular, com sensibilidade conservada e arreflexia no segmento atingido. A doença foi de alta incidência no país em anos anteriores, deixando centenas de deficientes físicos por ano. Hoje, encontra-se erradicada no Brasil em virtude das ações de imunização e vigilância epidemiológica, desenvolvidas desde 1980 até 1994, quando o país recebeu o "Certificado de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem nas Américas".