RUA BARÃO DO CERRO AZUL

          Ildefonso Pereira Correia, o Barão do Serro Azul, nasceu em Paranaguá, em 1849. Visionário industrial, comerciante, exportador de erva-mate, além de importante político paranaense. Foi Presidente da Câmara Municipal de Curitiba, deputado e vice-presidente da Província do Paraná em 1888. Em 8 de agosto do mesmo ano foi agraciado pelo Imperador D. Pedro II, com o título de Barão do Serro Azul. Ainda em 1888, associado com Jesuíno Lopes, assumiu o controle da antiga Typographia Paranaense transformando à Impressora Paranaense com o objetivo de melhorar a confecção das embalagens da erva-mate exportada.
          Assim, Em Curitiba foi o fundador da Companhia Impressora Paranaense em 1888, mesmo ano em que fundou o primeiro estabelecimento de crédito do Estado, o Banco Industrial e Constructor do Paraná, do qual foi o primeiro presidente. O Club Curitibano também teve sua contribuição, da mesma forma que a Associação Comercial do Paraná, a Igreja Matriz e a Escola Tiradentes (da qual foi diretor).
          Sua participação na Revolução Federalista de 1893 custou-lhe a vida. Assassinado aos 48 anos, em 20 de maio 1894 no km 65 da ferrovia Paranaguá-Curitiba, por tropas legalistas, na revolução Federalista, junto com outros participantes da revolução. Ainda hoje existe uma cruz que marca o local.
          Em 15 de dezembro de 2008, foi sancionada a Lei nº 11.863 de pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União em 16 de dezembro de 2008, inscrevendo o nome de Ildefonso Pereira Correia, o Barão de Serro Azul, no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberdade e da Democracia, em Brasília. A Rua Barão do Serro Azul é sancionada pela Lei nº 42 de 10 de julho de 1900.

Fontes:
COSTA, Odah Regina Guimarães. Ação empresarial do Barão do Serro Azul, Curitiba: Grafipar, 1981.
Nomenclaturas de Ruas de Ponta Grossa / Gestão Prefeito Eurico Batista Rosas.