Publicado por casa-da-memoria em Terça-feira - 13/11/2012 - 13:03
Sua abertura e desenvolvimento esta ligada a rua Balduino Taques, que teve um rápido crescimento em virtude de ser caminho para Guarapuava, para as colônias de imigrantes (Taquari) e para o cemitério municipal e também um caminho de acesso a região da Ronda, que era uma espécie de bairro-colônia, e não fazia parte do perímetro urbano até a década de 1940.
O motivo pelo qual em 1891 o Cemitério Municipal foi transferido do Largo São João (Praça Barão de Guaraúna) para onde até hoje está, era o de sair do perímetro urbano, pois a sua localização causava transtornos ao crescimento da cidade. A mudança permitiu expandir o quadro urbano de Ponta Grossa, com a demarcação e venda de novos terrenos e abertura de novas ruas.
Visconde de Nácar: Coronel Manoel Antonio Guimarães, político, nasceu em Paranaguá em 1813. Foi deputado pela Província de São Paulo, senador, vice-presidente e presidente pela Província do Paraná. Como homem de negócios foi o maior exportador de erva-mate do Paraná, possuiu engenhos de arroz e de mandioca, sítios e fazendas no litoral paranaense, 50 escravos. Exerceu muitas funções públicas como: delegado, camarista, comandante da Guarda Nacional. Ganhou o título de barão e visconde diretamente do imperador quando D. Pedro II visitou a Província do Paraná, em 1888 e ficou hospedado em seu palacete em Paranaguá. Nácar seria o nome de uma de suas propriedades. Morreu em 1893.
Fonte:
CHAMMA, Guisela V. F. Ponta Grossa: o povo, a cidade e o poder. Ponta Grossa; 1988.