Ingressos para peça com Ary Fontoura estão à venda com desconto até esta sexta

Estão à venda até esta sexta-feira (15) os ingressos antecipados, com valor promocional, para a peça “Marido de mulher feia tem raiva de feriado”, dirigida e estrelada por Ary Fontoura. A peça estará em cartaz no Cine-Teatro Ópera, nos dias 16, às 20h30, e 17 de setembro, às 19 horas. Os ingressos serão vendidos a R$ 40 no dia do espetáculo, com direito à meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos e professores. Antecipados, os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, a partir das 14 horas, a R$ 30 – para quem doar um livro não-didático.A peça apresenta um diretor de quinta categoria, uma autora frustrada e uma atriz inexperiente. A trama se passa em Brás de Pina, subúrbio do Rio, e conta a história do bicheiro Macedão (Ary), sua amante Paraguaçu (Luciana Coutinho), seu advogado e capacho Vieira (Eduardo Rieche), um mal sucedido diretor de teatro chamado Beto (Joseph Meyer) e Emengarda (Amélia Bittencourt), uma decadente autora teatral. “Preparem-se para o doloroso caminho de rir de si próprios em perfeita sintonia com o conceito de que a comédia é a tragédia dos outros”, comenta Ary Fontoura. Escrito por ele e Paulo Afonso de Lima, o texto mostra como uma peça, a princípio sem futuro, pode dar certo. Paraguaçu tem um grande desejo de alcançar o estrelato e subir ao topo das dez mais emergentes do Rio. Como é totalmente contra o sonho de sua amante, Macedão contrata uma péssima autora teatral e um diretor decadente e monta uma peça homônima à verdadeira. E no final das contas, tem uma ingrata surpresa. DIVERSÃO“É uma peça dentro da outra. É muito divertido para o público e me divirto muito em cena também”. A montagem é inspirada na história da rainha espanhola Carlota Joaquina e na sua relação, um tanto conflituosa, com seu marido, Dom João VI. O rei, cansado das traições da esposa, baixa um decreto no qual proíbe feriados, daí o título da peça. “Ela não tem só humor, mas também um lado sério. Denuncia o momento político atual e a dualidade brasileira”, comenta Ary Fontoura. A peça é indicada para maiores de 12 anos.