SMAPA apresenta auxilio para produtores em situação de vulnerabilidade

por Edson Gil
 
A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA) realizou nesta semana uma reunião com produtores rurais, a chefe do núcleo Ponta Grossa da Secretaria de Estado de Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), Karina de Fátima Larocca Fraccaro e o chefe regional do núcleo de Ponta Grossa, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Marcelo Ferreira Hupalo, que explanaram sobre o Programa Renda Agricultor Familiar, que auxilia pequenos agricultores com recursos para investimentos na propriedade rural.
Karina relata que através da parceria entre a Sejuf e a Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento (Seab), os recursos do Programa Renda Agricultor Familiar visa a atender famílias em situação de vulnerabilidade social, cadastradas no CadÚnico, incluídas no programa Nossa Gente, do Governo do Estado, que moram na área rural de municípios prioritários, conforme o Índice de Vulnerabilidade das Famílias (IVF) e com renda per capita mensal de até R$ 170,00. “Essas famílias, em geral, são agricultores e familiares que subsistem da produção de suas pequenas propriedades. Também estão inclusas as populações indígenas, quilombolas, faxinalenses e pescadores”, disse.
Hupalo conta que o Programa consiste em um trabalho de assistência técnica e extensão rural, realizado por um extensionista da Emater. “O objetivo é juntamente com a família beneficiada, realizar um projeto de estruturação da unidade produtiva familiar, que pode abranger atividades nas áreas de saneamento básico com construção de banheiro e proteção de fontes, na produção para autoconsumo e apoio a processos produtivos, como geração de renda, por meio de atividades agrícolas e não-agrícolas, como a compra de sementes, insumos e equipamentos” explica.
“Para subsidiar essas atividades, é repassado a cada família um auxílio financeiro, de até R$ 3 mil, dividido em duas etapas, a primeira de R$ 2 mil e a segunda de R$ 1 mil para finalizar a benfeitoria”, enfatiza Karina, alertando que o valor é um investimento inicial para a família beneficiada, para que através do trabalho no campo, consiga renda.