Palmeira busca em PG referências para aprimorar a Educação Especial

Secretária de Educação e equipe do município vizinho conheceram a experiência de Educação Especial Inclusiva realizada em Ponta Grossa
 
As equipes responsáveis pela Educação Especial em Palmeira e Ponta Grossa, para alunos com deficiências e altas habilidades, encontraram-se nesta semana para troca de práticas e experiências. O objetivo da Secretaria Municipal de Educação da cidade vizinha foi conhecer o trabalho realizado por Ponta Grossa na Educação Especial Inclusiva, uma referência na área, buscando aprimorar o atendimento para os alunos de Palmeira.
 
Palmeira conheceu o trabalho realizado no Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CMAEE), onde são feitos atendimentos educacionais complementares, visando desenvolver as habilidades dos alunos com deficiência e altas habilidades da rede. Estes mesmos alunos também estudam regularmente em sala de aula, onde em alguns casos podem contar com auxiliares de inclusão, e também são atendidos nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM).
 
A secretária de Educação de Palmeira, professora Márcia Regina Pereira Ristow, destacou o fato de Ponta Grossa não possuir mais classes especiais para os estudantes com deficiência, que já estudam em salas regulares, além do atendimento nas SRM desde a Educação Infantil, bem como o suporte oferecido pelo CMAEE. “Viemos conhecer o trabalho sobre educação inclusiva feito pelo CMAEE para colher ideias para implantar em nosso município. Admiramos muito a forma como é conduzida a educação especial em Ponta Grossa”, destaca a gestora.
 
Conforme a coordenadora da Educação Especial Inclusiva de Ponta Grossa, professora Patrícia de Fátima Rodrigues, a Secretaria Municipal mostrou dados e procedimentos adotados aqui. “A visita foi muito significativa, por sabermos que o trabalho realizado por nós chegou até a cidade vizinha. Elas puderam observar o trabalho acontecendo normalmente, com os profissionais relatando sobre como o atendimento ocorre. Elas presenciaram o atendimento aos alunos autistas, com o método da Análise Comportamental Aplicada (ABA), além da musicalização e arteterapia. Elas viram o trabalho acontecendo e ouviram dos professores como eles o desenvolvem, no CMAEE e nas Salas de Recursos Multifuncionais”, relata.
 
Colaboração
Ponta Grossa poderá compartilhar com Palmeira documentos que possam ser usados pela cidade vizinha para aprimorar o atendimento prestado. Entre eles estão instruções normativas sobre auxiliares de inclusão, salas de recursos, documentos como o Plano de intervenção individualizado, ficha de sondagem diagnóstica e modelos de relatórios, bem como a forma de organização do Atendimento Educacional Especializado.
 
“Dentro da especificidade de cada município, essa troca de relatos e experiências para a organização dos trabalhos contribui para as duas cidades. Podemos implementar novas ações baseadas na experiência delas e o contrário também pode ocorrer. Foi uma grande troca de experiências”, analisa a coordenadora Patrícia.
 
“Nosso objetivo é esse, se estamos à frente da Educação, nós não podemos nos dar ao luxo de errar ou de ficar aguardando. Esses alunos necessitam muito de atendimento, e necessitam já, no presente, no agora. Então, o que pudermos fazer em conjunto para que possamos ajudar nossos alunos a irem bem nos estudos, a que de fato aconteça o ensino-aprendizagem, que eles consigam se desenvolver como pessoas e que possam atuar na sociedade. Essa é a nossa responsabilidade à frente de uma secretaria, é fazer isso acontecer”, afirma a secretária de Palmeira.
 
Participantes – Representaram Palmeira a secretária municipal de Educação, professora Márcia Regina Pereira Ristow, a diretora de Educação, professora Elisama Nogueira e a coordenadora do setor de Diversidade Escolar e Inclusão, professora Andressa Covalski Delfrate. Elas foram recebidas pela coordenadora da Educação Especial Inclusiva de Ponta Grossa, professora Patrícia de Fátima Rodrigues, e pela equipe do Centro Municipal de Atendimento Educacional Especializado (CMAEE), localizado na Usina de Conhecimento, e conheceram também as Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) em duas escolas municipais.