Campanha de vacinação anti-polio tem segunda fase sábado

No próximo sábado, dia 20 de agosto, será realizada a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Em Ponta Grossa, a Secretaria de Saúde quer atingir neste dia 95% da população alvo, que corresponde a cerca de 26 mil crianças de zero a cinco anos. Na primeira fase da campanha, realizada no dia 11 de junho, esta meta não foi atingida e o município prorrogou a vacinação por duas semanas. Com a prorrogação, foram vacinadas 27,2 mil crianças menores de cinco anos, o que corresponde a 96% da população alvo.No total, incluindo as crianças maiores que essa faixa etária, o número de doses chegou a 31,2 mil na primeira fase da campanha. A enfermeira Úrsula Kemmelmeier, da Divisão de Imunização do Instituto de Saúde Ponta Grossa, ressalta que todas as crianças menores de cinco anos devem ser levadas para tomar a segunda dose da vacina. “As duas doses são necessárias para garantir a imunização”, alerta.A campanha será realizada das 8 às 17 horas, com vacinação em todas as unidades de saúde e vários pontos espalhados pela cidade. A vacinação num único dia – conforme prevê a campanha –, segundo Úrsula, visa a eliminação do sítio de multiplicação do vírus. “Por isso, para o sucesso da campanha, é importante que todos sejam vacinados em um dia só”, explica a enfermeira.De acordo com o diretor de Pediatria do Instituto de Saúde Ponta Grossa, Alberto Calvet Neto, apesar das freqüentes campanhas de imunização direcionadas à população infantil, o risco de surgimento de novos focos da doença não está afastado, pois o vírus selvagem ainda está presente em vários países. “A única forma de combater essa possibilidade é a vacinação”, ressalta.FEBRE AMARELADurante a Campanha de Vacinação contra a Pólio, a Secretaria de Saúde estará divulgando a inclusão da vacina contra a febre amarela, para crianças de 1 e 2 anos de idade, no calendário básico. Essa vacina estará disponível em todas as unidades de saúde do município como vacina de rotina, sendo obrigatória.Segundo Úrsula, a introdução desta vacina no calendário básico deve-se à identificação do mosquito aedes aegypti em várias regiões da cidade. Apesar de não haver registro de febre amarela nesta região do país, a presença do mosquito representa um risco de reurbanização da doença.