Ponta Grossa é hoje um dos poucos municípios do país a contar com essa certificação, que resulta de uma política de saúde voltada para o cuidado das parturientes
Em Ponta Grossa, não há mais transmissão vertical de HIV.
A prefeita Elizabeth Schmidt, ao lado da secretária municipal de Saúde, Juliane Dorosxi, recebeu, na manhã desta segunda-feira (12), uma comitiva do Ministério da Saúde que veio certificar a erradicação da transmissão vertical (de mãe para filha) do HIV.
Ponta Grossa é hoje um dos poucos municípios do país a contar com essa certificação, que resulta de uma política de saúde voltada para o cuidado das parturientes.
O programa de combate às infecções sexualmente transmissíveis em Ponta Grossa é, segundo Maria da Guia, consultora técnica do Ministério da Saúde, um exemplo para todas as demais cidades.
“O que mais chamou a atenção em Ponta Grossa foram as ações domiciliares. Vi que as equipes trabalham muito vinculadas às visitas em domicílio. Isso é importante porque parte dessas pessoas estão em situações de grande vulnerabilidade. Esse é um trabalho difícil, minucioso, mas que dá muito resultado, porque se você está no seu Centro de Saúde esperando o usuário, não é que seja simples, mas ele vem. Mas você ir no local resgatar aquele que você tem dificuldade de vínculo de adesão a tratamento é um trabalho que faz toda diferença”, declara.
Na recepção aos representantes do Ministério, a prefeita anotou: “como mulher, e principalmente como mãe, preciso registrar minha admiração pelo trabalho cuidadoso, diligente e eficaz de nossas equipes da Saúde nesse esforço para evitar a transmissão vertical do HIV. Acredito que esse esforço é uma dádiva sem comparação: de outro modo, crianças estariam voltadas a uma condição de saúde extremamente arriscada”.
Ainda segundo Elizabeth, esse reconhecimento desse reconhecimento do Ministério da Saúde é muito importante, “ainda mais neste momento em que o aparato de saúde em Ponta Grossa passa por um momento de intensa melhoria, depois de experimentar um período de imensas dificuldades, surgidas na esteira da pandemia de Covid e da exploração eleitoreira dos problemas que são, enfim, compartilhados pela imensa maioria dos municípios do país”.
