Com o lema “Lugar de criança não é na rua”, a Prefeitura de Ponta Grossa, por meio do Departamento de Proteção Especial – da Fundação de Assistência Social, vai passar a ofertar o Serviço de Abordagem Social Especializado para Crianças e Adolescentes. O lançamento está programado para esta segunda-feira (16).
A equipe formada por assistente social, dois educadores sociais e um motorista poderá ser acionada pelo WhatsApp. O serviço vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 13h às 20h, além de fins de semana e feriados em regime de plantão.
“Qualquer pessoa que identifique crianças e adolescentes em situação de rua, mendicância, trabalho infantil ou outras violações de direitos pode entrar em contato com a equipe. Nossa demanda aumentou muito, principalmente depois da pandemia de covid-19. Para que possamos agir da forma mais rápida possível e garantir a proteção de nossas crianças e adolescentes, contamos com a ajuda de toda a comunidade”, declara a prefeita Elizabeth Schmidt.
A equipe do Serviço de Abordagem Social Especializado para Crianças e Adolescentes poderá ser acionada pelo número (42) 98882-5514 (WhatsApp).
De acordo com a presidente da Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa, que também comanda a Secretaria Municipal de Família e Desenvolvimento Social, além das denúncias e solicitações de atendimento realizadas por meio do telefone de contato, as abordagens também devem acontecer em pontos específicos, seguindo um roteiro preestabelecido, conforme demanda avaliada em mapeamento territorial.
“Embora, inicialmente, a maior parte das abordagens deva se concentrar na área central, todas as regiões da cidade serão atendidas pelo serviço. A equipe terá como uma das vertentes a criação de vínculos de confiança com as crianças e adolescentes. Durante a abordagem, após a identificação dos menores de idade e das famílias responsáveis, as situações serão encaminhadas para acompanhamentos dos serviços do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e/ou Conselho Tutelar, conforme cada caso. O nosso intuito é fazer com que elas tenham acesso aos serviços da rede socioassistencial, bem como aos demais órgãos do sistema de garantia de direitos”, explica Tatyana Denise Belo.
